Cálculo da diferença do PCR cria falsa expectativa e revolta funcionários

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A Superintendência do Desenvolvimento Humano do BNB admitiu ter calculado erroneamente os valores de diferenças divulgados na primeira simulação de enquadramento do PCR. Os erros de cálculo atingiram em maior escala o pessoal do antigo quadro auxiliar e têm relação com o valor do piso de anuênio que, segundo o Banco, considerou a gratificação mensal de 1/3 (GM) duas vezes, em função de que no SRD essa GM estava incorporada e no novo plano voltou a ser desmembrada.

O erro no cálculo da diferença do PCR gerou falsa expectativa quanto a valores apresentados na primeira simulação, enquanto que o crédito a menor efetivamente realizado causou revolta aos funcionários atingidos, os quais se recusam a assinar o segundo termo de adesão, com os valores recalculados.

A Comissão Nacional dos Funcionários do BNB está realizando consulta ao Departamento Jurídico do Sindicato dos Bancários do Ceará sobre a possibilidade de questionamento na Justiça acerca do assunto. De início, o Jurídico do SEEB/CE entende que se algum funcionário conseguir provar documentalmente que contraiu dívidas a partir da expectativa do recebimento do direito, há como se buscar na Justiça a compensação desses danos por parte do Banco. Mas as situações têm que ser analisadas casa a caso, advertem os advogados.