Centrais Sindicais pedem apoio aos parlamentares cearenses na valorização do salário mínimo

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“Valorização do Salário Mínimo é mecanismo de distribuição de renda e justiça social” – foi com esse mote que as Centrais Sindicais (CUT, CTB, Força Sindical, Nova Central e UGT) reafirmaram aos parlamentares da bancada cearense – Câmara Federal e Senado, a importância da valorização do salário mínimo, que precisa ser garantida de forma permanente e consolidada, dando aos trabalhadores ganhos reais. O encontro com os parlamentares aconteceu na segunda-feira, dia 14/2, às 8h30, na sede do Sindicato dos Bancários do Ceará.


Os representantes locais das cinco Centrais Sindicais ressaltaram que este é o principal instrumento de distribuição de renda no País, tendo repercussão em toda a cadeia produtiva. O movimento nacional levantado pelas Centrais defende o salário mínimo de R$ 580,00 para este ano.


Compareceram ao encontro, os deputados federais cearenses Chico Lopes (PCdoB), André Figueiredo (PDT), Artur Bruno e Eudes Xavier (ambos do PT) e o senador Inácio Arruda (PCdoB). Os parlamentares cearenses presentes foram unânimes em assumir o compromisso de fortalecer a luta na valorização do salário mínimo no Congresso Nacional, pois todos, disseram, são sabedores da importância dessa luta, para diminuir as desigualdades e superar a miséria.


O presidente do SEEB/CE, Carlos Eduardo, enfatizou que o movimento sindical não vai desistir da luta em defesa do salário mínimo e disse, “sempre que as Centrais precisarem do nosso apoio, do apoio dos bancários, estaremos à disposição seja para este ou para outros temas importantes da vida da classe trabalhadora”. E questionou: como estabelecermos a valorização do mínimo? Fazendo mobilização, fazendo marchas”.


Carlos Eduardo lembrou também que as campanhas salariais da categoria bancária têm servido de referência para outras categorias, que, de forma direta, está ajudando a mudar, inclusive, a forma de negociar dos trabalhadores. Defendeu, ainda, apoio irrestrito ao esforço das Centrais Sindicais na luta pela aprovação da política de valorização do salário mínimo brasileiro.


O diretor do SEEB/CE, Clécio Morse em sua fala, disse enfaticamente: “nós trabalhadores não estamos pedindo nada além do que está previsto do acordo feito com o governo. No acordo está expresso que em 4 anos temos que fazer revisão. Na crise de 2009, sabemos que foi grande, mas o governo reduziu o IPI, ICMS e aumentou a taxa Selic e ajudou o empresariado. Reconhecemos que isso foi preciso para sair da crise, mas agora a Centrais pedem apenas a revisão do acordo. A mesma bandeja que foi oferecida aos empresários e aos banqueiros, que seja também ofertada a nós, trabalhadores”.