CHAPA 1 TEM A ACEITAÇÃO DE 95,06% DOS BANCÁRIOS DO CEARÁ

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Durante os dias 2, 3 e 4/7, bancários de todo o Estado do Ceará puderam participar do processo democrático de escolha do novo sistema diretivo do Sindicato dos Bancários do Ceará. Apenas uma chapa – Unidade pra Lutar – concorreu ao pleito, recebendo a aceitação de 95,06% dos votantes – 4.137 votos de um total de 4.352 votos válidos. Foram registrados ainda 118 votos brancos (2,71%) e 97 votos nulos (2,23%).


A participação da categoria foi o ponto alto desse processo eleitoral, onde foi registrado o índice de 76% de votantes. O total de 4.352 votos foi superior ao quórum bruto necessário, de 3.825 votos. Foram 36 urnas, sendo 19 na capital e 17 no Interior.


A presidente da mesa apuradora, Juvandia Moreira, parabenizou a Chapa 1 pela construção da unidade no Ceará e pela expressiva representatividade nessa eleição “Quero destacar a sabedoria de montar essa chapa única para enfrentar o cenário político que estamos vivenciando. Uma unidade que vai reforçar a luta contra o fim das aposentadorias, contra a retirada de direitos, em defesa dos bancos públicos, que vai contribuir para a defesa da nossa soberania, da nossa democracia. A nossa unidade é antes de tudo um ato de resistência. É preciso sabedoria para entender que o momento precisa dessa unidade, superando diferenças e forças políticas em defesa dos direitos da categoria bancária”, disse.


O presidente eleito, funcionário do Banco do Brasil, Carlos Eduardo, enfatizou que essa foi uma importante vitória. “A construção da unidade não foi um processo fácil, mas superemos nossas diferenças em prol de um projeto maior de defesa dos direitos da classe trabalhadora, sobretudo, os bancários, diante de um cenário extremamente adverso. Agradeço a confiança dos bancários da base do Sindicato e ao trabalho de todos companheiros – da CUT, CTB, CSP Conlutas e Intersindical – que ajudaram a construir essa unidade. Juntos, estaremos na luta pela garantia dos nossos direitos historicamente conquistados, melhorias nas condições de trabalho, avanços sociais e econômicos e também por uma sociedade justa, livre, democrática e soberana”, afirmou ele.