COE reúne-se com a direção do banco

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Em reunião ocorrida entre a COE Itaú e a representação do banco, dia 14/7 em São Paulo, foram discutidos três pontos de pauta: realinhamento do piso salarial dos caixas; Banco de Boston; e PCR (Participação Complementar dos Resultados).

Sobre realinhamento do piso salarial, os representantes dos funcionários, que tinham feito em reunião anterior uma denúncia de diferenciação de pisos de caixas pertencentes a uma mesma agência, o que agora ficou constatado que é essa diferenciação se dá em nível de todas as agências em geral. O banco reconheceu a distorção e ficou de, após um levantamento mais detalhado, se pronunciar sobre essa reivindicação de realinhamento feito pelos membros da COE.

Sobre o banco Boston foi feito pelos dirigentes sindicais um protesto junto os representantes do banco, que em reuniões anteriores tinham assegurado que até o final do ano, não iria acontecer nenhuma movimentação por parte do banco no intuito de gerar demissões.

Porém, o que vem correndo se contradiz com essa afirmativa, pois o que ocorre dentro das agências do banco Boston é um programa de incentivo à demissão e que o alvo principal são os funcionários com mais tempo de banco. Os representantes dos funcionários exigiram o fim imediato desta prática, o que os representantes do banco negaram a existência ficando de dar mais explicações numa próxima negociação.

Sobre o PCR, esta reivindicação tem como objetivo ampliar o debate com os funcionários do banco, quanto um maior reconhecimento pelos seus esforços. De terem assegurado ao longo dos últimos anos um lucro bastante significativo até então regulamentado por banco que opera no Sistema Financeiro Nacional. Só que na hora de dividir o bolo, os donos do banco Itaú não dão o devido tratamento àqueles que são os principais agentes que proporcionam esse acúmulo de riquezas.

Nessa busca incessante pelo aumento dos lucros, o Itaú vem jogando os funcionários num ritmo sobre-humano para cumprirem metas inatingíveis, uma sobrecarga de trabalho desumano, além de constante assédio moral. “Portanto, os representantes dos funcionários exigem do banco uma melhor e maior distribuição da lucratividade”, afirmou Ribamar Pacheco, representante da COE Itaú Nordeste.