O Banco do Brasil, em reunião realizada na segunda-feira, 9/10, trouxe novidades para a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e reafirmou as cláusulas da Convenção Coletiva. O BB aumentou a parte variável da PLR de 88% para 95% do valor de referência (VR) ou do E6. O banco manteve os R$ 412 da parcela fixa e a distribuição linear de 4% do lucro líquido, o que daria R$ 1.814,49 para cada funcionário.
“Com estes valores, a PLR teria um aumento mínimo de 75% sobre os valores pagos no semestre passado. Os escriturários, que recebem os menores salários, passariam a ganhar R$ 3.395,28 de PLR, enquanto os caixas garantem R$ 3.887,33”, afirma Marcel Barros, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários.
O BB também aceitou a reivindicação dos bancários e vai pagar o módulo acordo de trabalho (ACT) proporcional para as agências que não o cumprirem integralmente.
Cláusulas garantidas – A direção do BB afirmou que vai manter as demais cláusulas do Acordo Coletivo do ano passado. Algumas sofrem melhorias, como a licença-adoção de 120 dias; o auxílio do PAS para os novos funcionários nos casos de enfermagem especial, deslocamento para tratamento no exterior e remoção através de UTI móvel ou táxi aéreo; cobertura dos gastos com funeral e translado em caso de morte em serviço; cobertura de despesa de deslocamento e estadia em caso de recepção ou doação de órgãos; e VCP/LER, que passa de 12 para 18 meses. Além das cláusulas auxílio-creche ou babá, que o banco passa a pagar desde o nascimento. Deslocamento noturno, que o banco nunca pagou e agora cumpre os R$ 46,29 previstos na CCT. Vale-transporte dos funcionários em até 4% do salário, e não 6% como é hoje. Gratificação de função, Gratificação de Compensador de Cheques e Ausências Legais. Sobre os dias parados, a empresa diz que cumpre o mesmo acordo que for assinado com a Fenaban. Se não houver uma definição, o BB se dispõe a negociar.