Comando entrega nesta segunda-feira, dia 10, a pauta de reivindicações à Fenaban

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O Comando Nacional dos Bancários entregará à Fenaban nesta segunda-feira, dia 10/8, às 15 horas, em São Paulo, a pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2009 aprovada na 11ª Conferência Nacional dos Bancários e ratificada pela quase totalidade das assembleias nas bases sindicais. Antes da reunião com a Fenaban, o Comando Nacional se reunirá às 10h, na sede da Contraf-CUT.


“A categoria já definiu o que quer nas consultas, nas conferências regionais, na Conferência Nacional e nas assembleias. E tem grande expectativa de conquistar aumento real de salário e novos direitos na campanha deste ano”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional. “Com os lucros astronômicos que continuam tendo, apesar da crise, os bancos têm plenas condições de atender as reivindicações dos bancários”, disse.

O QUE OS BANCÁRIOS QUEREM


As principais reivindicações da categoria, aprovadas na Conferência Nacional realizada

entre 17 e 19 de julho e ratificada pelas assembleias, são as seguintes:


Reajuste salarial de 10% (reposição da inflação mais aumento real).


PLR de três salários mais R$ 3.850.


Valorização dos pisos:

• Portaria: R$ 1.432.

• Escriturário: R$ 2.047 (salário mínimo do Dieese).

• Caixa: R$ 2.763,45.

• Primeiro comissionado: R$ 2.763,45.

• Primeiro gerente: R$ 4.605,73.


Auxílio-refeição: R$ 19,25.


Cesta-alimentação: R$ 465,00 (um salário mínimo).


13ª cesta-alimentação: R$ 465,00.


Auxílio-creche/babá: R$ 465,00.


Fim das metas abusivas e do assédio moral.


Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) em todos os bancos, negociado com as entidades sindicais.


Contratação da remuneração total, inclusive a parte variável, com a incorporação dos valores aos salários e reflexo em todos os direitos (13º, férias e aposentadoria) – com o objetivo de acabar com as metas abusivas.


Garantia de emprego, fim das terceirizações e ratificação da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que proíbe demissões imotivadas.


Mais segurança nas agências.


Auxílio-educação para todos.


Ampliação da licença-maternidade para seis meses.