Comando Nacional entrega pauta de reivindicações à Fenaban no dia 30/7

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O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, entrega na terça-feira, 30 de julho, às 11h, à Fenaban, em São Paulo, a pauta de reivindicações aprovada durante a 15ª Conferência Nacional dos Bancários, que tem como eixos centrais reajuste de 11,93% (inflação projetada do período mais aumento real de 5%), elevação do piso salarial ao valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 2.860,21), defesa do emprego, fim da terceirização e combate às metas abusivas e ao assédio moral.


“Os bancários não aguentam mais as demissões e as péssimas condições de trabalho. Este ano, a luta contra o assédio moral e as metas abusivas terá um peso maior. Não podemos admitir que nossa categoria continue adoecendo física e psicologicamente por causa dos bancos”, alerta Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.


“Os bancários estão mais mobilizados que na greve do ano passado, inclusive pelo momento em que estamos vivendo. Essa campanha não será apenas por questões corporativas. Vamos lutar contra o PL 4330 da terceirização e por toda a pauta colocada pelas centrais sindicais. Também batalharemos pelas reformas que o País precisa, sobretudo a política e a tributária. E, claro, vamos continuar lutando pela realização da Conferência Nacional do Sistema Financeiro, pois temos de discutir que bancos queremos para o País. Agora, vamos à luta, pois todas as nossas conquistas só vieram com mobilização”, convoca Carlos Cordeiro.


As principais reivindicações:


•  Reajuste salarial de 11,93%, composto de 5% de aumento real, além da inflação projetada de 6,6%.


• PLR: três salários mais R$ 5.553,15.


• Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese).


• Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional).


• Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários.


• Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aprovação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas.


• Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.


• Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós-graduação.


• Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.


• Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de trabalhadores afro-descendentes.