“Hoje, cada banco utiliza conceitos diferentes. Há casos em que as empresas chegaram a publicar até sete resultados diferentes. É preciso definir uma norma para que os trabalhadores tenham clareza de quais são os dados necessários para definir a base de cálculo da PLR”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.
O Comando irá se reunir no próximo dia 9/6 para construir uma proposta a respeito do tema para apresentar aos banqueiros em nova negociação. “É importante lembrar que estamos discutindo o conceito da PLR, não entramos no debate sobre os valores”, afirma Marcel Barros, secretário-geral da Contraf-CUT.
O modelo negociado com os bancos será encaminhado para aprovação na Conferência Nacional dos Bancários, a ser realizada entre os dias 17 e 19/7, em São Paulo.
CONFIRA OS PONTOS APRESENTADOS PELOS BANCÁRIOS:
1. O modelo deve ser simplificado.
2. O mesmo modelo de PLR deve ser válido para todos os trabalhadores, sem discriminação, incluindo afastados e lesionados. Pagamento proporcional àqueles que pedirem demissão, demitidos e aposentados.
3. Os programas próprios de remuneração que cada banco venha a praticar não devem ser descontados da PLR.
4. A remuneração deve ser baseada em indicadores transparentes dos lucros.
5. O modelo não deve se basear em indicadores individuais, mas coletivos.
6. Os processos de fusão e aquisição precisam ser levados em consideração.