Comissão de Empresa conquista avanços na PCR e Auxílio-educação

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Os representantes da COE Itaú da Contraf-CUT estiveram reunidos com a direção do banco na terça-feira, dia 31/7. A negociação apresentou dois avanços importantes: a PCR (Participação Complementar nos Resultados) e auxílio-educação. As propostas apresentadas na reunião são fruto de um processo de negociação que vem desde o início do ano.


A PCR é um valor complementar pago pelo banco que engloba princípios que a Contraf-CUT defende há muito tempo: é linear (paga para todos os funcionários com o mesmo valor), sem metas individuais e não é compensável de nenhum programa de remuneração próprio da empresa e nem da PLR prevista na Convenção Coletiva da categoria. Ela foi criada em 2005, quando cada funcionário recebeu R$ 850,00. Em 2006, o valor recebido foi de R$ 1.200,00. O valor a ser pago neste ano pode chegar a R$ 1.500,00, com a garantia de um pagamento mínimo no valor de R$ 730,00. A previsão é que o pagamento ocorra junto com a 2ª parcela da PLR, ou seja, no início de 2008. Na negociação que ocorre dia 7/8, a COE vai reivindicar do banco uma antecipação do valor a ser contratado já para o mês de agosto.


A proposta é para assinatura de um Acordo Coletivo de dois anos, mantendo a estrutura, mas corrigindo os valores, e deve agora ser apreciada nas assembléias dos sindicatos.


“A PCR é uma conquista do processo de negociação e que, até então, é exclusiva dos funcionários do Itaú. Nós estamos desde fevereiro trabalhando para a manutenção e a ampliação dos valores pagos a título de PCR pelo Itaú e entendemos que essa proposta representa um avanço para os funcionários e para um banco que apresenta lucros exorbitantes como o Itaú, nada mais justo que melhorar o acesso dos funcionários a distribuição dos lucros auferidos pelo banco”, analisa Ribamar Pacheco, coordenador da COE Itaú no Nordeste e diretor do SEEB/CE.


Auxílio educação – Outro ponto debatido na reunião foi a Bolsa-Educação. O acordo discutido com o banco prevê a distribuição de mil bolsas-educação, com valor médio de aproximadamente R$ 400,00 para funcionários não-comissionados cursarem graduação. Ainda não estão definidos os critérios para a concessão dessas bolsas. No próximo dia 7/8, a Contraf-CUT e a coordenação da COE deverão se reunir com o Itaú para procurar estabelecer critérios para a concessão das bolsas.