A reunião tratou ainda da implantação definitiva do ponto eletrônico, ficando o Banco de apresentar, ainda este mês sua avaliação sobre as sugestões oferecidas pela Comissão Nacional, enquanto trabalha na aquisição de software para viabilizar o ponto eletrônico com trava e todos os aplicativos necessários à proteção do cumprimento da jornada de trabalho dos funcionários.
PLR e PLANO CV – Também na reunião discutiu-se o pagamento da 2ª parcela da PLR agendado para a primeira semana de abril, após a aprovação dos dividendos aos acionistas em assembléia marcada para o dia 30/03/09. Essa parcela da PLR é composta de 45% de uma remuneração bruta, R$ 483,00 de valor fixo e R$ 1.260,00 relativo a diferença do adicional de PLR. Quanto ao Plano de Previdência CV, destinado principalmente aos novos funcionários, o Banco informou que já está trabalhando na elaboração dos instrumentos de divulgação e sensibilização para adesão.
A reunião discutiu também alternativas para manutenção, com viabilidade, do Plano Família da CAMED, dentre elas a migração de dependentes desse plano para o Plano Natural, de forma a garantir sustentabilidade ao Plano Família, que mesmo assim vai precisar ser reajustado, mas em percentual inferior aos 27% anteriormente projetados.
A Direção do banco sensibilizou-se quanto à revisão do beneficio de aposentadoria previsto no Plano BD da CAPEF, cuja base de cálculo se encontra congelada aos níveis praticados em agosto de 1997. Essa distorção vem motivando o adiamento do desligamento do banco de centenas de colegas – o benefício da CAPEF, de tão defasado, implicará em redução de até mais da metade da remuneração recebida na ativa. O banco se comprometeu em disponibilizar brevemente uma linha de financiamento para veículos e negociar com a Caixa financiamento de imóveis destinados aos funcionários.
Para o coordenador da CNFBNB/Contraf-CUT, Tomaz de Aquino, a negociação foi positiva, pois conseguiu compromissos do banco importantes para assegurar novos direitos ao funcionalismo. “Esse avanços são frutos da negociação permanente, que permite diálogo constante e sem interrupção entre as partes, levando ao não acúmulo de conflitos que normalmente deságuam na campanha salarial, prejudicando o seu andamento”, concluiu Tomaz.