Como o consumidor se protege em época de crise econômica

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Com a alta do dólar e aumento dos juros, consumidores devem tomar cuidado com dívidas e compras. Desde setembro de 2008, uma grande crise econômica originada no mercado imobiliário dos Estados Unidos e depois amplificada pelo mercado financeiro internacional alastrou-se pelo mundo todo, atingindo a economia real – isto é, o setor produtivo – de vários países, inclusive do Brasil.


Vejamos algumas dicas que podem auxiliar os consumidores brasileiros a mudarem algumas práticas do dia-a-dia e que podem servir de prevenção:

Proteção do dinheiro – Descarte o ouro, pois, no Brasil, ele não tem liquidez e como é o banco quem guarda as barras, é preciso pagar uma taxa de custódia. Se você tiver menos que R$ 1 mil, aplique na poupança, onde não há incidência de taxa de administração nem de imposto de renda. Se tiver mais que isso e preferir um investimento seguro e conservador, aplique em CDBs (Certificado de Depósito Bancário), títulos de renda fixa emitidos por bancos comerciais e de baixo risco. Títulos do governo também são uma opção;

Financiamentos novos – Evite-os, sobretudo os mais longos. Como as taxas são pré-fixadas, tendem a permanecer altas mesmo se o mercado baixar os valores futuramente; caso seja inevitável contrair um empréstimo ou financiamento;

Compra de imóveis – Deixe a compra para quando acabar a crise e os bancos reduzirem os juros dos financiamentos. Se for inevitável, busque uma taxa que não ultrapasse 1% ao mês;

Compra de carro ou bem de alto valor – Tente pagar à vista e obter o máximo de desconto. Juros nestes financiamentos são elevados. Taxas acima de 3% ao mês, para financiamentos acima de 48 meses, por exemplo, devem ser evitadas;

Compra de dólar – Só deve comprar a moeda quem vai viajar imediatamente. Para outra finalidade, o ideal é esperar o valor cair novamente, salvo se tiver que quitar dívidas na moeda.