Conferência Nacional aprova aumento real, fim das metas abusivas e PLR melhor

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Com mais de 800 dirigentes sindicais de todo o País, a 8ª Conferência Nacional, em São Paulo, discutiu a Campanha Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, a primeira desde a criação da Contraf-CUT para representar todos que trabalham no setor. As discussões revelaram a pluralidade de pensamentos, mas também o amadurecimento para se construir um consenso com muita unidade e vontade de arrancar mais conquistas para os trabalhadores.

Depois de cinco dias de debates, a pauta de reivindicações ficou definida: os bancários querem 7,05% de aumento real mais a inflação do período, PLR mais justa com a distribuição de 5% do lucro líquido de forma linear, além da parte fixa e do percentual do salário. A Conferência Nacional ratificou a estratégia adotada há três anos atrás de Campanha Nacional Unificada, entre funcionários de bancos públicos e privados, com mesas concomitantes das questões específicas em cada segmento.

“A Campanha Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro começa forte, com muita unidade e coesão. A Conferência foi excelente, houve um debate de alto nível e muita pluralidade. Os delegados eleitos pelos bancários em seus sindicatos construíram uma Minuta de Reivindicações da forma mais democrática possível”, disse Vagner Freitas, presidente da Contraf-CUT.

O presidente da Contraf-CUT explicou que, diante da conjuntura atual em que a inflação do período é baixa, outras reivindicações se tornam tão importantes quanto o índice de reajuste. “Além do aumento real, temos como eixos principais desta Campanha, PLR melhor, o fim do assédio moral e das metas abusivas, condições de saúde e segurança, além de igualdade de oportunidades para todos. Vamos, unidos, conquistar essas reivindicações”, destacou.