Durante os dois dias de Congresso, os funcionários do BNB debateram o papel dos bancos públicos e a crise econômica internacional, o andamento das negociações específicas realizadas entre a Comissão Nacional e o banco e a pauta específica para a Campanha Nacional 2009.
No primeiro dia do Congresso, o economista e professor da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Cícero Péricles, abordou o papel dos bancos públicos federais no cenário da crise econômica internacional. De acordo com ele, o forte controle que o governo brasileiro mantém sobre o sistema financeiro nacional ajudou o Brasil a não ser tão atingido pela crise. “No ápice da crise, o Brasil apresentava menor vulnerabilidade externa, reservas elevadas, diversificação dos parceiros comerciais, o que contribuiu para o País ser um dos menos atingidos. O círculo virtuoso no Brasil tem gerado confiança externa e aumento da renda do brasileiro”, informou o economista.
A superintendente de Desenvolvimento Humano do banco, Eliane Brasil, participou de um debate sobre as negociações específicas, quando os funcionários tiraram dúvidas sobre a implantação do ponto eletrônico, Capef, revisão do PCR e plano de funções.
O coordenador da CNFBNB/Contraf-CUT, Tomaz de Aquino, avaliou que o Congresso foi extremamente positivo, dada a objetividade na construção e aprovação da pauta específica de reivindicações que, este ano, teve o acréscimo de novas cláusulas, tais como: valorização dos dirigentes sindicais; concorrência interna para suprir vagas em comissão; luta pelo piso salarial de acordo com o salário mínimo calculado pelo DIEESE, a partir de 1º/9/2009, respeitando o interstício de 4% do plano de cargos; comissão paritária para formar uma proposta de novo aporte de recurso para a Capef; campanha anual de vacinação contra a gripe; realização de exame médico periódico como reza a CLT, entre outras.