Conselheiros eleitos iniciam discussão

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A Previ, em 2005, vai registrar seu terceiro ano de superávit consecutivo. A expectativa é de que ela feche os ativos com cerca de R$ 82 bilhões. Resultado de uma gestão correta e comprometida com o Fundo e seus participantes, dentro de padrões éticos e profissionais.

Diante desse quadro, os conselheiros eleitos da Previ, comprometidos com os interesses dos funcionários do BB, já começaram a discutir mudanças para melhorar benefícios e/ou reduzir contribuições. Na última reunião do Conselho Deliberativo, em 12/1, José Ricardo Sasseron, Nei Rios, José Wilson e Gilberto Santiago solicitaram que fossem providenciados os cálculos para dimensionar o custo de algumas mudanças. Entre elas: redução das contribuições para ativos e aposentados; revisão no critério de proporcionalidade de benefícios para quem se aposenta com menos de trinta anos de contribuições à Previ, para garantir aumento nos benefícios; aumento expressivo no benefício mínimo; aumento no teto de benefícios (hoje de 75% do salário bruto); e melhoria no valor das pensões.

Os conselheiros pretendem iniciar as negociações com o banco tão logo estejam com o custo das mudanças. Direcionar parte do superávit para melhorar as complementações de aposentadoria e reduzir as contribuições sempre foi uma demanda do funcionalismo, reivindicada pela Comissão de Empresa/BB e Sindicatos cutistas que agora surge como uma realidade a ser efetivada. A representação estará atenta para que a Previ possa exercer sua função de servir seus associados, garantindo-lhes melhores benefícios previdenciários, de forma a contribuir para a qualidade de vida de seus participantes e dependentes.