Continua impasse em negociações específicas

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Terminaram em impasse as duas rodadas de negociações realizadas com o Banco do Brasil dia 31/8, para debater a Cassi e as reivindicações complementares do funcionalismo. Pela manhã, as discussões sobre a Caixa de Assistência continuaram sem avanços, já que o BB insiste em esconder os números que o levaram a apresentar sua proposta.

As negociações sobre a minuta complementar dos funcionários do BB, entregue no último dia 17/8, também não avançaram. Um dos principais anseios dos bancários, a implantação de um novo Plano de Cargos e Salários (PCS), não pôde ser negociado porque, segundo o banco, a Lei Eleitoral proíbe mudanças que possam levar a reajustes salariais às vésperas das eleições. As discussões sobre o PCS ficaram para depois de outubro.

Quanto à isonomia, os negociadores do BB afirmaram que o banco já avançou onde pôde e novas mudanças foram praticamente descartadas pela direção. A licença-prêmio, por exemplo, foi totalmente negada pelo BB.

Com o início das negociações complementares, o BB aceitou prorrogar as cláusulas do a-tual acordo até o dia 30/9. A direção do BB se comprometeu a manter as conquistas trabalhistas dos funcionários na Campanha Nacional do ano passado. Com relação à PLR, o banco diz que pretende seguir o que for acordado com a Fenaban, mas manterá a proporcionalidade em relação ao que foi pago no ano passado.