Contraf-CUT avança no debate de medidas contra discriminação

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Aconteceu na quinta-feira, dia 8/7, nova rodada de negociação da mesa temática de Igualdade de Oportunidades entre a Contraf-CUT e a Fenaban. Os trabalhadores apresentaram uma série de propostas baseadas no Plano de Ação dos bancos, trazido à mesa pela Fenaban na última reunião.


A reunião começou com o retorno das empresas sobre a proposta feita pelo movimento sindical de realização de uma campanha conjunta de sensibilização e valorização da ampliação da licença maternidade para 180 dias. Após a conquista, o movimento sindical detectou que alguns gestores pressionam suas funcionárias pela não opção aos 180 dias. Os bancos acenaram positivamente à proposta e pediram aos bancários um desenho de como poderia ser esta campanha para analisarem e darem futuros encaminhamentos.


Em seguida, a representação dos bancários apresentou um conjunto de propostas definidas durante reunião da Comissão de Gênero, Raça e Orientação Sexual (CGROS) da Contraf-CUT em consequência da apresentação do Plano de Ações dos bancos para o combate à discriminação (confira no quadro).


Os negociadores dos bancos informaram sobre as iniciativas já encaminhadas pela Febraban como fruto do debate da mesa temática de Igualdade de Oportunidades, como a utilização da classificação do IBGE para implementação de critérios uniformes de etnia (cor), como necessidade de alinhamento para garantir a comparação entre as instituições.

VEJA OS PRINCIPAIS PONTOS DO PLANO DE AÇÃO CONTRA DISCRIMINAÇÃO APRESENTADO PELOS TRABALHADORES


• Participação do movimento sindical nos programa de sensibilização para os temas da Igualdade de Oportunidades;


• Elaboração de um Plano de Cargos Carreira e Salário com critérios objetivos e transparentes como indicador de evolução de carreira;


• Democratização do acesso às promoções através de editais ou informativos internos;


• Garantia do retorno sem prejuízo para as gestoras em licença maternidade, assim como para outros cargos e funções;


• Ampliação da Licença Paternidade para 6 meses (biológico e adotivo);


• Que a orientação sexual conste como indicador para o próximo censo sobre os bancários (Mapa da Diversidade);


• Que os meios públicos de acesso às vagas (sites, publicações, imprensa, editais) sejam fonte privilegiada de recrutamento de pessoas com base nos indicadores de igualdade.