Contraf-CUT cobra soluções e seriedade nas negociações

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Na negociação do último dia 11/6, o Banco do Brasil não deu nenhuma resposta concreta para as reivindicações dos bancários. Em compensação, a diretoria da empresa marcou uma série de reuniões com a Contraf-CUT, com a promessa de avançar nas questões do funcionalismo. Os bancários querem seriedade nas negociações. “Não vamos admitir mais prejuízos para os bancários. Estamos às vésperas de mais uma Campanha Nacional e se o BB não solucionar as pendências conosco até o final de julho, corre o risco de iniciarmos as negociações salariais com uma greve geral no Banco do Brasil”, afirmou Marcel Barros, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

PCS – A Contraf-CUT cobrou do banco uma resposta para as reivindicações dos funcionários para o Plano de Cargos e Salários (PCS). Embora os bancários tenham enviado sua proposta em maio de 2006, o BB pediu mais um prazo para responder.


O banco quer verificar, até o dia 30 de junho, os impactos dos programas que estão sendo implantados. Está marcada uma nova rodada de negociação para o dia 4 de julho.

Cassi – A Contraf-CUT e outras entidades de representação cobraram do banco a retomada das negociações sobre o tema. O BB aceitou reabrir as discussões e foi definido um calendário de negociações. A primeira rodada ficou marcada para o dia 20/6. O objetivo é encontrar uma proposta em consenso até o dia 29 de junho. As novas mudanças acordadas para o estatuto da Cassi serão apreciadas pelos associados de 16 a 27 de julho. Caso o quórum não seja novamente atingido, haverá um segundo turno entre 6 e 17 de agosto.

CCPs – A Contraf-CUT cobrou soluções para o problema na fórmula de cálculo de direitos não cumpridos pelo banco, durante as negociações da Comissão de Conciliação Prévia (CCP). O principal problema dos bancários, hoje, está no pagamento das horas-extras. O Banco do Brasil ficou de avaliar uma forma de operacionalizar melhor as comissões e prometeu respostas para o dia 20/6.

Faltas – Os representantes dos trabalhadores reivindicaram ao banco a reclassificação das ausências dos funcionários que participaram das atividades de paralisação contra o novo pacote. O BB respondeu que vai examinar o pedido, mas afirmou que “há dificuldade” em atender.