Contraf-CUT e banco discutem salário e emprego

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A direção do ABN no Brasil assumiu na sexta-feira, dia 1º/6, o compromisso de levar a reivindicação dos bancários sobre emprego para a alta direção do grupo na Holanda. Nas negociações desta sexta com a Contraf, a direção de Recursos Humanos do ABN, Mônica Cardoso, disse que também está preocupada com a situação dos 31 mil funcionários do banco no Brasil e se comprometeu a entregar, a pedido da Contraf, uma carta dos trabalhadores brasileiros com a reivindicação pela manutenção do emprego, seja qual for o desfecho da negociação.


Outro ponto questionado pelos bancários é a alta rotatividade no banco, conhecida pela expressão inglesa “turn over”.

Salário – Outro ponto importante das negociações foi a questão salarial, que a Contraf/CUT debate com o ABN desde fevereiro do ano passado. Os bancários lembraram que, em 1998, o funcionalismo passava por um problema semelhante ao enfrentado hoje.


A Contraf-CUT reivindicou a correção imediata dos salários de três cargos: sub-gerente, gerente de relacionamento e assistentes. Com esta correção, os demais cargos deverão ser acertados naturalmente ou o problema persistirá. O banco se comprometeu a analisar as informações recebidas pela Contraf e marcar nova reunião para esta semana. As negociações sobre correção salarial deverão prosseguir durante todo o mês de junho.