
Tomaz de Aquino, diretor do Sindicato, e Miguel Pereira, da Contraf-CUT, fizeram pessoalmente a entrega do documento ao representante do Governo, que anunciou que vai encaminhar as solicitações ao Ministério da Fazenda e à Comissão de Ética da Presidência da República, para as devidas providências. A audiência na Secretaria Geral da Presidência da República foi intermediada pela Contraf e CUT, dando prosseguimento ao requerimento encaminhado pelo Sindicato dos Bancários do Ceará, no último dia 11/6, solicitando as providências contidas neste documento.
Privilégio – O documento serviu também para denunciar o tratamento privilegiado que os diretores remanescentes do BNB anunciam para aqueles que foram exonerados. O privilégio seria assegurar o recebimento por 12 meses da maior função comissionada paga pelo Banco aos que perderam seus cargos na Direção da Empresa. O Sindicato não aceita esse privilégio escandaloso porque foi aprovado no auge da crise dos escândalos, demonstrando que foi feito para beneficiar esses dirigentes da alta cúpula do BNB.
Para o Sindicato e a Contraf-CUT, os envolvidos nos escândalos estão sendo premiados, pois a regra interna prevê o asseguramento da função por apenas quatro meses para a maioria dos funcionários. Se for para assegurar a função por um ano, que o benefício seja estendido a todo o funcionalismo garantindo, assim, o tratamento isonômico.