Contraf-CUT e Sindicato retomam negociação sobre PCR, Isonomia, CAPEF e CAMED

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O Sindicato dos Bancários do Ceará, entidade que coordena a Comissão Nacional dos Funcionários do BNB (CNFBNB/Contraf-CUT), agendou com o Banco do Nordeste do Brasil para o próximo dia 9/12, às 14h, em Fortaleza, a retomada da negociação da pauta especifica dos funcionários 2011/2012.


A reunião vai priorizar a discussão de temas como a implantação do novo Plano de Cargos e Remuneração (PCR), a Isonomia para funcionários admitidos a partir do ano 2000 e a solução para os problemas da CAPEF e CAMED que tanto afligem os associados.


Com relação ao PCR, o SEEB/CE e a CNFBNB/Contraf-CUT vão cobrar da direção do Banco maior celeridade na implantação da proposta aprovada por Comissão Paritária, que prevê a ampliação dos atuais 18 para 27 níveis de promoção, interstício de 3% e promoções anuais por mérito e a cada dois anos por tempo de serviço, além de promoção automática para todos os integrantes do Plano.


Sobre a Isonomia, a principal reivindicação refere-se à imediata implantação dos benefícios da Licença-prêmio e Anuênio para os novos funcionários, concessão do Auxílio-Material Escolar e registro das Ausências Abonados na CIN Pessoal. O SEEB/CE estuda, junto ao seu Departamento Jurídico, a possibilidade de ingressar com ação na justiça reivindicando tratamento isonômico para os funcionários do Banco na sua base de atuação.


A questão da CAPEF é complexa e na última reunião de negociação com o Banco ficou acertado a implantação de uma mesa temática sobre previdência, para propor soluções não apenas relacionadas com o Fundo de Pensão, mas de forma a abranger toda a questão previdenciária. Nesse aspecto, vale ressaltar a necessidade de se apresentar solução para a revisão dos benefícios do Plano BD, de modo a possibilitar a aposentadoria pela CAPEF de centenas de colegas já aposentados pelo INSS.


Quanto à CAMED, o Sindicato denuncia a falta de compromisso do Banco em intervir para implementar soluções apresentadas por GT-técnico, composto paritariamente. Esse Grupo de Trabalho encerrou suas atividades há mais de seis meses e até hoje somente medidas paliativas foram adotadas pela direção da CAMED. As soluções determinantes apresentadas no estudo para resolver o desequilíbrio da Caixa de Assistência estão sendo ignoradas pelos gestores da CAMED que são indicados pelo Banco.