Contraf e bancários do Paraguai cobram proteção social do emprego

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Um dia depois de o consórcio de bancos interessado na compra do ABN/Amro ter aumentado a sua oferta para arrematar o grupo holandês, a Contraf-CUT e o representante sindical, Jorge Diego González Aguilera, do Paraguai, reuniram-se nesta terça-feira, dia 17/7, com a diretoria da empresa no Brasil para discutir a proteção social do emprego, ameaçado no processo de aquisição.


“Destacamos para a diretoria do banco que o importante neste momento de indefinição é a proteção social do emprego, independente de quem venha a comprar o banco”, afirma a diretora da Contraf-CUT e funcionária do ABN, Deise Recoaro.


Os representantes dos bancários no Brasil, Paraguai e Uruguai, reunidos na segunda-feira,16/7, avaliaram que não se trata de manifestar preferência por um ou outro comprador do banco, já que, historicamente, qualquer processo de fusão ou aquisição no sistema financeiro tem sido prejudicial para o bancário.


A diretora de Recursos Humanos do banco, Mônica Cardoso, se comprometeu a entregar uma carta produzida pela Contraf-CUT, solicitando a proteção ao emprego, para a alta direção do ABN na Holanda.

Reunião com os europeus – Antes da reunião entre a Contraf, o representante do Paraguai e a direção do ABN, representantes do Comitê Europeu dos Funcionários do ABN Amro também se encontraram com o banco. A Contraf-CUT havia solicitado uma representação dos países da América do Sul, para participar da reunião. Entretanto, não houve espaço para que o representante do Paraguai pudesse participar.

Reunião com os bancos – Dia 26/7, a Contraf-CUT participa na Escócia de uma reunião com representantes do consórcio interessado no ABN, formado pelos bancos Santander, RBS e Fortis. A reunião foi solicitada pela UNI, central sindical mundial, e o Brasil é o único País da América que participa do encontro. Estarão presentes bancários do Reino Unido, Holanda, Itália, Espanha, Bélgica e Brasil.