Contraf e BB não chegam a acordo sobre PLR

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A reunião de negociação do pagamento da PLR entre a Contraf-CUT e os representantes do Banco do Brasil, na quinta-feira, 8/3, terminou em impasse. Após cinco horas de negociação, Contraf e Sindicato reafirmaram proposta de manutenção dos parâmetros da proposta do semestre anterior. As negociações continuam esta semana.

Segundo Marcel Barros, coordenador da Comissão de Empresa, “não houve acordo porque as condições apresentadas pelo Banco do Brasil não atendem às expectativas nem às necessidades dos trabalhadores”. Para a Contraf-CUT, a PLR do BB deve seguir os parâmetros negociados no semestre passado, com parcela linear de 4% do lucro líquido distribuída a todos, além do fixo de R$ 412,00, o que foi considerado uma conquista da categoria.

O pagamento da PLR será efetivado após a distribuição dos dividendos entre os acionistas, prevista para o dia 12/3. Após as negociações, a proposta terá de ser aprovada em assembléia pelos bancários.

Indenização – O BB terá que indenizar em mais de R$ 1 milhão uma funcionária aposentada por invalidez em função de um AVCI (acidente vascular cerebral isquêmico), foi o que determinou a juíza Sandra Nara Bernardo Silva, da 10ª Vara do Trabalho de Brasília. O banco pode recorrer.

Segundo informações do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Campinas, a funcionária, de 33 anos, passou mal 14 dias após ter dado à luz. A perícia médica acusou como causa básica do infarto cerebral o período de resguardo e, como secundária, o estresse a que ela foi submetida no banco. A juíza concluiu que o banco não respeitou o princípio fundamental da dignidade da pessoa humana.