O déficit representou uma mudança brusca na linha de evolução do superávit do Plano de Benefícios 1 nos últimos anos, já que de 1999 a 2007 o patrimônio havia crescido 261%. Além disso, houve uma forte desvalorização da carteira de doações. Segundo Joilson Rodrigues, apesar do decréscimo no saldo, “a situação do fundo ainda é confortável e favorável”. Com o aumento do número de aposentados no Plano 1, que corresponde a 90% das obrigações da Previ, foram pagos aproximadamente R$ 6 bilhões em benefícios.
Já o Previ Futuro registrou uma situação contrária. Criado há dez anos, o Plano conseguiu aumentar, neste período, em 49,2 mil o número de associados, sendo que a grande maioria é composta por funcionários ativos. Com isso, o patrimônio passou a ser de R$ 1,104 bilhão. Para Ricardo Sasseron, o fenômeno se explica porque o Previ Futuro ainda passa por uma fase de acumulação de recursos e de poucos pagamentos de benefícios.