Mais de 50 mil manifestantes tomaram a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, na quarta-feira, dia 6/3, para defender a pauta da classe trabalhadora, que enfatiza a necessidade de ampliar os investimentos públicos em infraestrutura e nas áreas sociais, fortalecer o mercado interno e redistribuir renda, execrando o receituário neoliberal de arrocho e precarização de direitos que tem vitaminado a crise nos países capitalistas centrais.
Contando com a participação de baterias de escolas de samba e bloco de baianas, a 7ª Marcha das Centrais Sindicais e Movimentos Sociais por “Cidadania, Desenvolvimento e Valorização do Trabalho” homenageou o presidente venezuelano Hugo Chávez e a luta feminista, ainda mais reforçada às vésperas do Dia Internacional da Mulher, por “igualdade de salários e de direitos”.
Concentrados desde as primeiras horas da manhã em frente ao estádio Mané Garrincha, militantes da CUT, CGTB, CTB, Força Sindical, NCST e UGT se revezavam nos caminhões de som para defender sua pauta.
“Nossa pressão é para que o governo e o Congresso melhorem sua relação com os movimentos sindical e social e cumpram seus compromissos com a sociedade”, declarou o presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará, Carlos Eduardo Bezerra, presente à Marcha das Centrais a Brasília.