Demissões e Agir são questionados por bancários em reunião com o banco

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Representantes dos bancários estiveram reunidos com a direção do Itaú, no dia 26, para discutir demissões e Agir, entre outros temas.  Contraf-CUT, federações e sindicatos questionaram o Itaú sobre a existência de uma onda de demissões e fechamento de agências em todo o País, depois da campanha salarial. O banco afirmou que não há variação no número de demitidos em comparação ao ano passado e que não haverá demissão em massa. Os bancários pediram informações mais detalhadas e o banco ficou de apresentar na próxima reunião, que deve acontecer até 17 de dezembro.


Foi apresentada também a proposta de construção de uma agenda para reunião de três em três meses para acompanhar o nível de emprego dentro do Itaú, que foi aceita pelo banco. Os representantes dos bancários tem recebido muitas denúncias sobre demissões e disseram que, se este processo continuar, será feita uma campanha nacional de mobilização contra o Itaú.


Sobre o Agir, o banco disse que vai atender a uma antiga reivindicação sobre um ajuste do impacto dos dias da greve no cálculo da gratificação. A partir de agora, o banco vai usar os últimos três meses como referência (julho, agosto e setembro), prevalecendo o que for mais vantajoso. Os bancários reiteraram ainda, a reivindicação da revisão do impacto das férias no cálculo e o banco disse que vai avaliar.


Outra informação importante durante a reunião foi a de que assistentes comerciais passarão a ser contratados como assistentes, com jornada de 6h, sendo que os que já trabalham continuarão na mesma função e jornada. O número de assistentes comerciais é bastante representativo e o banco passa agora a respeitar a jornada dos bancários que é de seis horas.