Desmonte fecha agências em Fortaleza e Sindicato vai à luta para garantir direitos

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Cinco agências do Banco do Brasil foram extintas em Fortaleza: Av. Monsenhor Tabosa; Av. Santos Dumont; Dnocs; Aeroporto e Lagoa da Messejana; e outras três agências viraram PAB’s: Fórum Clóvis Beviláqua, Assembleia Legislativa e Novo Oriente. De acordo com a diretora do Sindicato, Jannayna Lima, alguns funcionários ficaram sem saber para onde iriam e o Sindicato foi à luta pela realocação dos colegas, além de denunciar à sociedade os prejuízos com o desmonte do BB e demais bancos públicos. Acompanhe abaixo algumas das diversas ações do Sindicato com esse objetivo.



Contra o desmonte do governo ilegítimo de Temer

O Sindicato dos Bancários do Ceará repudiou em novembro do ano passado a reestruturação anunciada pelo Banco do Brasil, que fechou 402 agências, transformou outras 379 em PAs, extinguiu 31 superintendências regionais, além de cortar 9 mil cargos em todo o País. A campanha em defesa de serviços e empresas públicas nasceu na luta contra o PLS 555, projeto que pretendia transformar todas as empresas públicas em sociedades anônimas. Após uma grande mobilização nacional dos movimentos sindical, social e associativo, foi possível obter avanços no texto do projeto. No entanto, as empresas e os serviços públicos estão sob ameaça direta e constante desse governo golpista e ilegítimo de Temer, exigindo organização dos trabalhadores para reagir a esse retrocesso.


Negociação cobra garantias!

A Contraf-CUT e Sindicato dos Bancários do Ceará cobraram em novembro/2016, logo após anúncio da reestruturação, garantias de praça e de remuneração para os funcionários que tiveram cargos e funções cortadas, bem como a todos que ficarão de excedentes em cada agência, devido ao plano de reestruturação anunciado pelo Banco do Brasil. Os dirigentes sindicais criticaram a forma como o processo foi conduzido com os funcionários, que souberam da novidade pela imprensa. Outra crítica é pelo lançamento de um pacote de aposentadoria, juntamente com corte de cargos e fechamento de agências, com impacto no atendimento à população e causando transtornos para todos os envolvidos.


Roda de Conversa

O Sindicato realizou no dia 10/12, uma roda de conversa com o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, Wagner Nascimento, para debater reestruturação no banco, Cassi e Previ. O diretor eleito da Cassi, William Mendes, também participou do encontro e deu os últimos informes sobre a caixa de assistência aos funcionários e delegados sindicais, presentes na reunião, que puderam tirar dúvidas sobre os assuntos em pauta. “Nós apresentamos de antemão nossa contrariedade com esse processo que, além de trazer muitos cortes, ainda foi apresentado em conjunto com um plano de aposentadoria antecipada, gerando mais problemas nas agências”, disse Wagner Nascimento, coordenador da COE/BB.


Audiência Pública na Assembleia Legislativa

Numa iniciativa do deputado petista Elmano Freitas, foi realizada no dia 15/12, audiência pública na Assembleia Legislativa do Ceará para debater “O fechamento das agências e desestruturação administrativa promovida pelo governo Temer”. A audiência foi solicitada em apoio à luta do Sindicato dos Bancários do Ceará para garantir direitos e evitar perdas para os funcionários do BB, na reestruturação anunciada pela direção do banco.


Abraço simbólico

Com um abraço simbólico à agência do Banco do Brasil da Praça do Carmo, no centro de Fortaleza, funcionários do BB e a direção do Sindicato encerraram uma intensa manhã de mobilização do Dia Nacional de Luta, dia 7/12. A manifestação foi para protestar contra o processo de reestruturação e para evitar a perda de direitos e o desmonte do Banco do Brasil. Vários funcionários da unidade aderiram à manifestação, assim como populares que passavam pelo local apoiavam a luta dos trabalhadores. A mensagem de todos era: Não é esse o Banco do Brasil que queremos!


“Governo Temer fechou essa agência”

Essa era a mensagem que estampava a faixa na entrada das cinco agências anunciadas para fechamento definitivo no desmonte do Banco do Brasil, em Fortaleza, dentro da proposta do governo golpista Temer. No dia 29/11, foram paralisadas as agências Monsenhor Tabosa, Santos Dumont, Lagoa de Messejana, Aeroporto e Dnocs. Os dirigentes sindicais, na ocasião, reuniram os funcionários para debater o formato e o prejuízo que essa reestruturação do BB trará, bem como as saídas possíveis.