O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Ceará, Jerônimo do Nascimento, afirmou que os trabalhadores têm o que comemorar como a conquista de política de valorização do salário mínimo. “Hoje a CUT e as demais centrais têm reconhecimento da sociedade brasileira, mas há muito porque lutar. Esta é a vez de fazermos com que o Congresso volte a debater a geração de emprego com a redução da jornada”, defendeu Jerônimo.
O delegado Regional do Trabalho, Papito de Oliveira, citou casos de descumprimento de direitos trabalhistas, trabalho infantil e escravo e denunciou a saída de agricultores cearenses para trabalhar, com jornadas excessivas e condições subumanas, em canaviais de São Paulo. “Temos um número reduzido de fiscais e precisamos do apoio dos sindicatos para evitar esse tipo de exploração”, apelou Papito.
Também participaram do evento representantes do Sindicato dos Bancários do Ceará; do Sindicato dos Jornalistas do Estado; Sindicato dos Professores (Apeoc), do Conselho Regional de Enfermagem; da Federação da Agricultura do Ceará; o diretor-executivo da CUT Nacional, Anísio Melo; o presidente do Instituto do Desenvolvimento do Trabalho (IDT) Diassis Diniz; o secretário de Desenvolvimento Econômico de Fortaleza, José de Freitas Uchoa; e de diversas outras entidades de trabalhadores.