Dia Nacional de Luta cobra respeito aos direitos do funcionalismo

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O Sindicato dos Bancários do Ceará realizou na quarta-feira, 7/3, na Superintendência do Banco do Brasil, um protesto cobrando respeito ao funcionalismo do BB. O protesto fez parte do Dia Nacional de Luta dos Funcionários do banco, com o objetivo de forçar a direção da empresa a atender às reivindicações do funcionalismo sobre a jornada de seis horas e outras demandas.


Os trabalhadores exibiram faixa cobrando o respeito à jornada, uma conquista da década de 1950. “por todo o setor financeiro, inclusive pelo Banco do Brasil”, lembrou o funcionário do BB e diretor do Sindicato, José Eduardo Marinho. Segundo ele, o banco faz com que seus funcionários trabalhem às vezes por mais de oito horas e, quando cobrado pelos representantes dos trabalhadores, silencia.


Isso ficou evidente na retomadas das negociações com o banco, no último dia 1º/3, quando o BB, mais uma vez frustrando a expectativa dos trabalhadores, afirmou não ter qualquer posicionamento em relação à jornada.


Quanto à implantação do PSO (Plataforma de Suporte Operacional), José Eduardo afirma que os pagamentos feitos pela população devem ser atendidos de outra forma, que não nas agências. “Tem uma plataforma para fazer com que os clientes sejam colocados para fora”, denuncia.


Descaso com os aposentados – Outro assunto apresentado pelos trabalhadores refere-se a uma demanda dos aposentados, que ainda não são contemplados no plano odontológico. Segundo o diretor do Sindicato, Plauto Macedo, os aposentados do BB também merecem respeito e atenção por parte do banco.


Ele criticou ainda a atitude passiva do banco e da direção da Cassi em não aprovar a adequação das normas da Caixa de Assistência à nova regulamentação prevista pela RN 254, da ANS, que passou a vigorar em agosto de 2011 e que dispõe sobre a adaptação e migração de contratos celebrados até 1º de janeiro de 1999. Os planos deverão se adaptar assinando um aditivo, a partir do qual ficam obrigados a cumprir todos os procedimentos médicos definidos pela ANS. Os que não aceitarem se adaptar poderão continuar a existir, mas não poderão mais aceitar nenhum novo associado a partir de 04/08/2012, conforme prevê o artigo 27 da mencionada resolução. “Isso pode ser uma tentativa de enfraquecer nosso plano e não vamos permitir isso”, avisa Plauto.