Dia Nacional de Luta unifica Centrais em defesa da pauta dos trabalhadores

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“Centrais unidas jamais serão vencidas!” Com esse grito, as Centrais Sindicais – CTB, CUT, CGTB, CSP Conlutas, Força Sindical, Nova Central e UGT – , unificaram o tom do Dia Nacional de Luta, em defesa da pauta da  classe trabalhadora, na quinta-feira, dia 11/7, em Fortaleza.  A concentração aconteceu na Praça do Ferreira e reuniu milhares de trabalhadores de várias categorias, movimentos sociais e estudantil. Também foram promovidos atos no Interior do Ceará.


Os bancários se uniram aos demais trabalhadores da capital e do Interior e fizeram uma ação conjunta, mostrando unidade, contribuindo com a luta das Centrais Sindicais pela aprovação de uma agenda positiva junto ao governo e ao Congresso Nacional.


“As Centrais Sindicais, todo o movimento sindical, que nunca dormiram, estão nas ruas desde sempre com uma vasta pauta nas mãos cobrando mais respeito e dignidade para a classe trabalhadora”, disse o presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará, Carlos Eduardo Bezerra.


Veja a Pauta – A pauta dos trabalhadores unifica oito pontos: 10% do PIB para Educação; 10% do Orçamento da União para Saúde; Reforma Agrária; Retirada do PL 4330 (que legaliza a terceirização); fim do Fator Previdenciário; redução da jornada de trabalho para 40 horas sem redução de salários; suspensão dos leilões do petróleo que estão marcados; além da valorização das aposentadorias.


Pela derrubada do PL 4330 – Os trabalhadores são contra o projeto de lei 4330/2004, de autoria do deputado Sandro Mabel, que amplia a terceirização no País para todos os tipos de atividades. A atual legislação brasileira limita a terceirização de atividades afins, que justificam a própria existência do empreendimento. Essas funções devem ser ocupadas por empregados vinculados diretamente à empresa.


O Dia Nacional de Luta aconteceu em todas as cidades do Brasil, onde foram realizadas paralisações, atos, atrasos de aberturas de agências, lojas e fábricas, além de greves em algumas categorias. Em Fortaleza, os comerciários paralisaram as atividades e as lojas do Centro fecharam durante a manhã, os metalúrgicos atrasaram o expediente em algumas fábricas e os transportes públicos deixaram de circular por algumas horas e os alternativos paralisaram todo o dia.