Dirigentes eleitos cobram negociação e aporte do Banco do Brasil

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Os dirigentes eleitos da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil realizaram em São Paulo, reunião com representantes de todos os sindicatos e entidades do funcionalismo para debater a atual situação da Cassi, em busca de iniciativas a serem encaminhadas para enfrentar as propostas do banco em onerar o corpo social e resolver os problemas da assistência à saúde dos funcionários ativos e aposentados do BB. A Contraf-CUT e representantes dos sindicatos participaram das discussões sobre soluções para a Cassi.


A solução proposta pelos diretores e conselheiros deliberativos eleitos é a extensão do direito ao modelo de Atenção Integral à Saúde, através da Estratégia de Saúde da Família, para o conjunto dos participantes (Plano Associados e Planos Cassi Família), após estudos e mapeamentos de cada base onde a Cassi presta serviços de saúde.


Também são propostas mudanças nos sistemas de regulação de serviços e gestão de rede de prestadores. Enquanto se avança na implantação das melhorias estruturantes, o Banco do Brasil, também responsável pela gestão da Caixa de Assistência e com obrigações em saúde de seus funcionários, e deve fazer aportes devido ao déficit financeiro atual. As iniciativas estratégicas visam reduzir despesas, mantendo os direitos em saúde e a qualidade no atendimento.


A solução proposta pelos diretores e conselheiros deliberativos eleitos foi a realização de aportes por parte do patrocinador BB, sem aumentar as contribuições dos associados. O banco, por sua vez, propôs aumentar as contribuições mensais dos associados, mantendo as dele próprio, Banco do Brasil, congeladas em 4,5%.


O encaminhamento da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB é de buscar uma mesa de negociação com o Banco do Brasil o mais breve possível, a fim de iniciar as discussões.

“Há um impasse e é preciso envolvimento dos funcionários do BB, dos sindicatos e das associações para pressionar o banco a encontrar solução que não aumente as contribuições dos associados, mas preserve a saúde dos trabalhadores”
José Eduardo Marinho, diretor do SEEB/CE e Conselheiro Fiscal da Cassi