É a palavra de ordem dos bancos públicos

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Um Dia Nacional de Luta pela isonomia de direitos entre funcionários novos e antigos dos bancos federais, marcou o dia 14/6, quando bancários do Banco do Brasil e do Banco do Nordeste do Brasil realizaram manifestações pedindo igualdade dos direitos. O Sindicato dos Bancários do Ceará realizou atos em Fortaleza, a partir das 10 horas nas agências do BB – Praça do Carmo e do BNB – na Praça Murilo Borges.


Os protestos integram o calendário da campanha pela isonomia, lançada pela Contraf-CUT, com objetivo de pressionar o Congresso Nacional para aprovar o projeto de lei dos deputados Daniel Almeida (PCdoB/BA) e Chico Lopes (PCdoB/CE), autor e co-autor respectivamente, que regulamenta a questão.


No ato do Banco do Brasil, o diretor do SEEB/CE, Carlos Eduardo denunciou que “o banco está saindo da linha pública para competir com privados, ele precisa é financiar crédito barato, trabalhar pelo desenvolvimento da indústria e do comércio e tratar dos projetos relacionados à agricultura familiar”, lembrando ainda que “esta é mais uma manifestação contra o plano de reestruturação, contra o processo de demissões, exclusões, extinções e terceirizações que o banco vêm implementando”.


No Banco do Nordeste do Brasil, o diretor do Sindicato e coordenador da Comissão Nacional dos Funcionários do BNB, Tomaz de Aquino, destacou a luta histórica pela isonomia, que ganha nova força com o projeto de lei que tramita no Congresso Nacional. Lembrou que a reestruturação no BB é problema sério e causa intranqüilidade aos bancários, mas os benebeanos devem ficar em alerta, pois as maldades são ameaças também ao BNB. “As entidades, porém, estão atentas”, concluiu Tomaz.


Retirada de direitos – Nos anos de 1995 e 1996, o Conselho de Coordenação e Controle das Estatais (CCE/Dest) publicou as Resoluções 9 e 10, retirando dos trabalhadores admitidos a partir daqueles anos direitos e benefícios. Foram atingidos pelas resoluções discriminatórias os bancários da Caixa Econômica, Banco do Brasil, Banco da Amazônia e Banco do Nordeste que ingressaram nas empresas depois nas Resoluções.