Economia, Política e Vida foram temas do 1º Ciclo de Debates promovido pelo SEEB/CE nessa gestão

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Ao retomar sua política de formação, o Sindicato dos Bancários do Ceará realizou debate com um dos grandes nomes do cenário nacional, o professor Marcos Arruda, economista do Instituto de Políticas Alternativas para o Cone Sul – PACS/RJ. Ele foi o debatedor do 1º Ciclo de Debates de Conjuntura da atual gestão do Sindicato, realizado na sede da CUT/CE, na terça-feira, dia 29/9. Compondo a mesa de abertura do evento, o palestrante, a secretária de Formação do Sindicato, Laura Andréa, o presidente da CUT/CE, Jerônimo do Nascimento e a secretária de Formação da CUT, Lúcia Silveira, diretora do SEEB/CE.


O evento foi aberto a bancários e ao público em geral, e teve como tema central “Economia, Política e Vida: o papel do movimento sindical na superação da Crise e no Desenvolvimento do País”.


O professor Marcos Arruda falou que seu tema baseia-se na Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2010, que é Economia e Vida e o lema “Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro”. Destacou como é importante uma economia a serviço da vida, fundamentada no ideal da cultura da paz, a partir do esforço conjunto das igrejas cristãs e de pessoas de boa vontade, para que todos contribuam na construção do bem comum, em vista de uma sociedade sem exclusão.


Como assessor da Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2010, Marcos Arruda enfatizou que o maior inimigo da economia é a concentração de renda e que qualquer campanha em prol do desenvolvimento tem que ter como pano de fundo centrar esse desenvolvimento no ser humano, com justiça econômica e social e com sustentabilidade ecológica. “Não existe desenvolvimento, sem a premissa do ser humano. É ele que justifica a economia”, completou, lembrando que o ser humano tem vocação amorosa que se contradiz com a economia.


Marcos Arruda falou da Campanha da Fraternidade do próximo ano que enfatiza a necessidade da formação de militantes, de uma política sindical que lute pelos direitos “dos pobres sem trabalho, sem moradia, sem garantias de sustento para si e suas famílias”.