Até o próximo dia 9/4 acontece a eleição que renovará parte da direção da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi). Estão em disputa a diretoria de Saúde e Rede de Atendimento, quatro membros do Conselho Deliberativo (dois titulares e dois suplentes) e dois integrantes do Conselho Fiscal (um titular e um suplente).
Duas chapas concorrem ao pleito, do qual estão aptos a votar os 179.338 participantes titulares da ativa e aposentados. São elas: Chapa 1 – Unidos pela Cassi e Chapa 3 – Por uma Nova Cassi.
A Contraf-CUT e o Sindicato dos Bancários do Ceará apoiam a Chapa 1 – Unidos pela Cassi, composta por uma ampla aliança que reúne o movimento sindical cutista e outras entidades do funcionalismo do BB, como AAFBB (associação dos aposentados) e a Anabb. A Contraf-CUT sempre defendeu o princípio da busca da unidade dos trabalhadores para lutar por seus direitos e conquistas. É assim que vem agindo nas campanhas salariais e em todas as lutas da categoria. Foi com a unidade na luta que o funcionalismo do Banco do Brasil conquistou o Plano Odontológico e outros benefícios na Cassi.
“E é isso que a Chapa 1 representa na Cassi: a união das mais importantes entidades do funcionalismo do Banco do Brasil, o que fortalecerá a representação dos trabalhadores na gestão da entidade visando o melhor atendimento à saúde de todos”, acrescenta Carlos Cordeiro, presidente da Contraf.
A Cassi atende hoje a saúde de mais de 800 mil pessoas em seus dois planos, o Plano de Associados e o Cassi Família (voltado para familiares dos funcionários do BB até o terceiro grau). Nas campanhas salariais nacionais dos últimos anos, as greves dos bancários do BB arrancaram três importantes conquistas que dizem respeito à Cassi. Em 2007, conseguiram do banco que fizesse um aporte de R$ 300 milhões, relativos a compromissos que não vinham sendo cumpridos, e forçaram a o BB a elevar de 3% para 4,5% a sua parte da contribuição mensal referente aos funcionários contratados a partir de 1998. E na greve de 2008 o BB assumiu o compromisso de implantar e custear integralmente o Plano Odontológico, antiga reivindicação dos bancários.