Em seis meses foram 30 ataques; maiores alvos bancos e carros fortes

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Somam 30 ataques no Ceará nos seis primeiros meses de 2018, número registrado pelo Sindicato dos Bancários do Ceará, cuja estatística segue as notícias publicadas pela imprensa local. Até o mês de junho deste ano, os ataques contra bancos, carros fortes e clientes diminuíram apenas um, na comparação com o ano de 2017, que registrou 31 ocorrências. Entre os quatro ataques de junho, houve um com sequestro de bancários.


Neste ano, entretanto, das 30 ações, 14 arrombamentos aconteceram com uso de explosivos, alguns deles utilizando ainda reféns como escudo na fuga, com saldo de um assaltante morto.  Foram também registrados assaltos a carros fortes, também com uso de explosivos, com um segurança baleado; registraram-se, ainda, chegadinha e saidinha bancária, sendo uma com morte da vítima.


Dos 30 ataques, 20 foram em municípios do Interior do estado e tem causado inúmeros transtornos para população, comerciantes e bancários.


O Sindicato atribui menor índice de ocorrências em Fortaleza à existência da Lei Municipal de Segurança Bancária (Lei 9.910/2012), que determina que as agências adotem diversos itens de segurança para coibir esses tipos de ataques. Quanto a Lei Estadual de Segurança Bancária (Lei 16.541/2017), sua aplicação não é sentida na prática. Tem crescido, principalmente, o número de ataques a carros fortes, geralmente nas estradas.




AÇÃO DO SINDICATO – O saldo para os usuários em geral de uma agência bancária fechada é negativo e tem reduzindo drasticamente o movimento do comércio nos municípios do interior cearense, além da exposição das pessoas aos ataques de bandos criminosos. O Sindicato tem se reunido com o poder público para cobrar mais segurança para o estado, em reuniões com a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) e também com o governador Camilo Santana (PT/CE), inclusive cobrando o cumprimento das leis de segurança bancária.