Empregados da Caixa Econômica Federal se unem pelas Diretas Já!

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Diretas Já! Este foi o principal consenso do 33° Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef), que terminou no dia 2/7, em São Paulo. Entre dezenas de resoluções, os 165 delegados e 151 delegadas, aprovaram a organização da luta pela saída do presidente ilegítimo Michel Temer e pela convocação de eleições diretas.


A defesa da Caixa 100% pública e o fortalecimento do papel social do banco marcaram as discussões do Conecef, que teve como lema “Resistência e Luta! Em defesa da Caixa e por Nenhum Direito a Menos!”.  A mobilização é para que a Caixa permaneça 100% pública e que se mantenha e se fortaleça como banco social, continuando a atuar como grande responsável por políticas públicas de transferência de renda e de habitação e moradia.


FUNCEF – Os delegados deliberaram pela aprovação da campanha da Fenae “Contencioso: essa dívida é da Caixa”, lançada no dia 7/6, que tem como objetivo chamar a atenção do empregado sobre os riscos que corre a Funcef, caso a Caixa não salde essa dívida. Ressaltam ainda que a situação da Fundação é cada vez mais grave: “Contencioso, déficit, equacionamento, falta de transparência e de democracia ameaçam a sustentabilidade da Fundação”.


MOÇÃO E HOMENAGEM – As correntes políticas presentes ao Conecef assinaram moção em defesa dos bancos públicos e do Estado Brasileiro e pela convocação de eleições diretas. Também prestaram homenagem a Rebecca Costa Serravalle, empregada da Caixa e advogada, que deixou um legado de luta e atuação, sendo definida como uma mulher incrível e guerreira incansável, por liderar diversas lutas em defesa dos direitos da mulher.


Resoluções do 33º Conecef


• Condições dignas de trabalho e retomada das contratações;


• Intensificar a mobilização contra o processo de reestruturação;


• Não à verticalização e o assédio moral e sexual;


• Programas de prevenção de doenças do trabalho e definição de políticas de saúde mental;


• Campanha permanente pelo cumprimento da jornada de trabalho e pelo correto registro das horas trabalhadas;


• Manutenção do modelo de custeio do Saúde Caixa (70% para Caixa e 30% para os usuários) sem a inclusão de teto de contribuição do banco;


• Defesa da democratização da Funcef; luta pelo fim do voto de Minerva e intensificar a luta contra o PLP 268/2016, que reduz a representação dos empregados na Fundação;


• Cobrar responsabilidade da Caixa com o contencioso judicial; não à verticalização;


• Fim dos descomissionamentos arbitrários;


• Luta pelo não fatiamento da Caixa e pela manutenção da gestão pública do FGTS no banco.