Empregados repudiam tratamento ao GT Saúde e Conselho do Saúde Caixa

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Durante a mesa de negociação permanente no dia 28/11, com a Caixa Econômica Federal, os bancários entregaram uma Nota de Repúdio aos representantes da empresa em que condena o tratamento que o banco tem dado ao GT Saúde Caixa e ao Conselho de Usuários.  No texto, a Contraf-CUT cobra agilidade e transparência na divulgação dos dados relativos ao superávit do plano de saúde.


A reivindicação dos empregados é para que todos os dados relativos a receitas e despesas do Saúde Caixa sejam apresentados mês a mês. A Caixa afirmou que não os disponibilizou porque são valores contábeis, posição que foi contestada pelos representantes dos trabalhadores no Grupo de Trabalho.


Reestruturação da Gipso – Durante a reunião, a CEE/Caixa cobrou mais uma vez esclarecimentos sobre a reestruturação da Gerência de Programas Sociais (Gipso). Os interlocutores do banco admitiram, pela primeira vez, que o processo está em curso e que deve ser concluído até o final de janeiro de 2015. Os dirigentes sindicais relataram que empregados têm se queixado que não estão conseguindo realocação nas unidades ou filiais. A Caixa alegou que o problema não procede.


Incorporação do REB – A Caixa informou que a proposta de metodologia para incorporação do REB ao Novo Plano da Funcef está no Dest (Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais). Só depois de analisada nesta instância é que seguirá para a apreciação do Conselho Diretor do banco.


Vale-transporte – A Contraf-CUT denunciou que empregados de alguns municípios do interior do Ceará, da Paraíba e do Piauí estão sem receber vale-transporte. O banco se comprometeu a apurar o que está ocorrendo.  Questionada pela CEE-Caixa, a Caixa negou que tenha contratado uma empresa para analisar o Plano de Cargos e Salários (PCS).  Também indagada pela CEE/Caixa, a Caixa não confirmou as informações veiculadas pelo presidente Jorge Hereda de que haverá Plano de Apoio à Aposentadoria (PAA) no início de 2015.


“Desde 2009, a Caixa não repassa as informações atuariais ao Conselho de Usuários, o que impede planejar o futuro do plano de saúde dos empregados. A transparência é fundamental para assegurar o acompanhamento da gestão do plano, sempre com o objetivo principal de fortalecer o Saúde Caixa”
Marcos Saraiva, diretor do Sindicato e da Fenae