Encontro reforça mobilização dos empregados

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A realização de um Dia Nacional de Luta por Isonomia no próximo dia 11 de setembro, foi uma das propostas aprovadas pelos 110 delegados de todo o País que participaram do 3º Encontro Nacional de Isonomia, realizado dia 30/8, em Brasília. O evento foi convocado pela Contraf-CUT. Outro resultado importante foi a criação de calendário permanente de luta, com previsão de encontros estaduais, regionais e nacionais, durante todo o ano.


Também foi definida a divulgação nas redes sociais da lista dos parlamentares que votaram e vierem a votar contra a aprovação do projeto de lei nº 6.259/2005, de autoria dos parlamentares Daniel Almeida (PCdoB/BA) e Inácio Arruda (PCdoB/CE), que prevê isonomia entre os empregados da Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Banco do Nordeste e Banco da Amazônia.


Isonomia é uma das prioridades da campanha salarial unificada deste ano. Na Caixa, os focos da mobilização pela igualdade de direitos são o Adicional por Tempo de Serviço (ATS) – o chamado

anuênio e a licença-prêmio (dos quase 100 mil empregados da Caixa, apenas 28.956 têm os dois benefícios), benefícios que não foram dados a todos que ingressaram no banco após 1998.


Corrigir as injustiças – A deputada federal Érika Kokay (PT/DF), empregada da Caixa, falou sobre a tramitação do PL 6.259, arquivado e desarquivado duas vezes e atualmente parado na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara. Coube à parlamentar petista sugerir a realização de uma reunião com o ministro Ricardo Berzoini, da Secretaria de Relações Institucionais, e com o deputado Devanir Ribeiro (PT/SP), relator do PL 6.295 na Comissão de Finanças e Tributação, para debater o conceito de que a isonomia na Caixa não depende de recursos da União.


Histórico – O debate sobre isonomia na Caixa é anterior a 1998, pois foi na década de 80 que os empregados da empresa passaram a ser bancários, com salário equiparado ao dos trabalhadores de outros bancos federais.


“É importante o envolvimento de todos os empregados da Caixa, para que possamos eliminar as discriminações hoje existentes. Somente com a nossa mobilização poderemos manter firme a reivindicação por isonomia em mesa de negociação específica”
Rochael Almeida, diretor do Sindicato e empregado da CEF