Entidades aprofundam em seminário debate sobre o Saúde Caixa

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Representantes de todas as instâncias representativas dos empregados reuniram-se para discutir os problemas e desafios do Saúde Caixa, nos dias 23 e 24/7, em Brasília. O encontro foi organizado pela Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) e pela Contraf-CUT e os debates pautados a partir das resoluções do 31º Conecef.


No Acordo Coletivo de Trabalho 2014/2015, a Caixa comprometeu-se a apresentar até 15/12/2014 a metodologia de destinação dos recursos excedentes do plano de saúde, o que não aconteceu. Após a prorrogação por duas vezes deste prazo, devido à inconsistência dos dados apresentados pelos representantes do banco no GT Saúde Caixa, uma proposta de utilização do superávit foi referendada na negociação da mesa permanente de 26 /5.


O plano foi uma conquista dos empregados junto ao movimento sindical que lutou para deixar mais justa a contribuição e melhorar a qualidade do plano. O Saúde Caixa é uma conquista da luta por isonomia, pois no antigo plano os empregados contratados após 1998 pagavam mais que os antigos. O seminário foi a primeira oportunidade, desde o princípio do plano, em que se reuniram todas as instâncias de participação dos empregados – conselho dos usuários do Saúde Caixa, comitês de acompanhamento da rede credenciada e Grupo de Trabalho do Saúde Caixa.


Solidariedade – O Saúde Caixa está garantido pela cláusula 26 do acordo coletivo específico do banco. Foi concebido sob o princípio da socialização, onde todos pagam o mesmo, independente da idade ou do volume de utilização. O movimento sindical defende a permanência deste modelo, que considera mais justo para os participantes.


Em 2004, foi lançado novo modelo do Saúde Caixa, que cobra 2% de mensalidade sobre o salário e 10% sobre o valor do procedimento médico de coparticipacão dos participantes, com teto anual, hoje fixado em R$ 2,4 mil. O modelo de custeio segue as mesmas normas. No fim do exercício, os empregados devem bancar no máximo 30% do custo em assistência à saúde e a Caixa deve pagar 70% restantes, além de todo custo administrativo do plano. A luta dos empregados arrancou um grupo de discussão permanente do Saúde Caixa (GT Saúde Caixa) que, junto com a CEE, defende os direitos dos empregados.