ENTIDADES MELHORAM PROPOSTA E ATENDEM ANSEIOS DO CORPO SOCIAL DA CASSI

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Correndo contra o tempo, a Diretoria Executiva e o Conselho Deliberativo da Cassi aprovaram dia 25/10 o encaminhamento ao Banco do Brasil da proposta negociada com as entidades (ANABB, AAFBB, Contraf-CUT e FAABB) para realização de nova consulta ao corpo social. Dada a grave situação financeira da Cassi, as melhorias apresentadas pelas entidades buscam contemplar mais fortemente os anseios dos associados e o equilíbrio das contas. Agora, é aguardar a aprovação do patrocinador. Na sequência, a proposta será submetida para decisão do corpo social.


O texto contém alterações nos pontos mais questionados pelos associados na proposta aprovada em maio de 2019, que não alcançou os 2/3 do quórum estatutário, preservando os principais direitos do corpo social. A proposta surge como a alternativa mais viável, tendo em vista o Regime de Direção Fiscal e a determinação da ANS de que seja apresentado um Programa de Saneamento até 22 de novembro.


No último dia 23/10, a diretora fiscal da Cassi, nomeada pela ANS, comunicou que a entidade precisa apresentar, até 23/11, um Programa de Saneamento a ser cumprido em 24 meses. De acordo com nota emitida pelo presidente da Cassi, Dênis Corrêa, disponível no site da entidade (www.cassi.com.br), o Patrimônio Líquido é negativo em R$ 137 milhões, a insuficiência na margem de solvência é de R$ 905 milhões e os ativos garantidores estão negativos em R$ 116 milhões. A soma destes números chega na casa do R$ 1,2 bilhão, valor necessário para recuperar as reservas e readquirir o equilíbrio. De acordo com Dênis Corrêa, em agosto, a Caixa de Assistência fechou com déficit acumulado de R$ 58 milhões.


“A situação da Cassi não é fácil, mas, vamos continuar buscando junto à Cassi e ao Banco do Brasil uma solução negociada. E para isso, o banco deve cumprir a sua parte nos ajustes necessários para que a assistência à saúde dos funcionários do BB e seus familiares não seja prejudicada. Estamos falando da saúde de milhares de associados. Essa deve ser a prioridade de todas as partes que fazem esse debate”
José Eduardo Marinho, diretor do Sindicato e funcionário do BB