O Fórum de Dirigentes de Entidades com Representantes Eleitos esteve reunido semana passada em Brasília (DF). O presidente da Fenae, José Carlos Alonso, na ocasião, destacou ser preciso fortalecer essa instância de discussão das questões relativas à Funcef. Na pauta, a composição dos comitês de Benefícios, Auditoria, Investimentos e Ética, que serão formados por membros indicados pelos dirigentes das entidades. Foi dado um prazo até o dia 21 de janeiro do próximo ano, para que as entidades pudessem avaliar internamente a questão e indicar pessoas para compor esses comitês.
Houve avaliação de que, se não tiver empregados da Caixa administrando o próprio fundo de pensão, a imagem da empresa fica prejudicada. Essa proposta, inclusive, foi levada e defendida pelos membros eleitos para a Diretoria Executiva da fundação, mas foi rejeitada sob a alegação de ser corporativista.
Também esteve em debate a campanha “Futuro da Gente”, que incentiva a adesão dos empregados da Caixa que continuam fora da Funcef, com jogo virtual e sorteio de prêmios. Foi demonstrada uma clara preocupação sobre a importância de se orientar melhor os instrutores da Caixa, para que o índice de adesão dos novos técnicos bancários ao fundo de pensão seja o mais alto possível. O presidente da Fenae sugeriu que a próxima campanha seja para fazer com que os associados contribuam com um valor maior para a Funcef.
A reabertura do saldamento também foi longamente debatida. Há um consenso de que os aposentados não têm nenhum motivo para não saldar. Sobre as pendências jurídicas, houve um consenso de que é preciso fazer um esforço conjunto para se negociar soluções e se evitar processos judiciais, que oneram a Funcef. Alonso reiterou, na ocasião, que quanto mais recursos entram na Funcef, mais benefícios são gerados para os associados. Para ele, essa lógica precisa ser compreendida por todos.
Sobre o Plano de Melhoria de Proventos e Pensões (PMPP), quanto à cobrança de dívidas, havia acordo preliminar para a Caixa assumir os débitos dos encargos advindos para a efetivação dos contratos. Efetuada a transação e com exame do contrato feito pela Funcef, a Caixa pediu avaliação jurídica da questão. Face ao impasse, a conclusão do processo não se efetuou. Os conselheiros eleitos se comprometeram a acompanhar o desenrolar dessa questão, de modo a buscar a melhor solução.