Fórum Social Mundial 2007 vai ao Quênia para reforçar presença na África

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O 7º Fórum Social Mundial, que aconteceu entre os dias 20 e 25/1, teve todas as atividades concentradas em um único espaço – o Centro Esportivo Moi International Sports Centre, cerca de 17 km ou 1,5 a 2 horas do centro da Nairóbi onde foi organizado o Acampamento Internacional da Juventude que, além de concentrar as atividades políticas da juventude, uma opção mais barata de alojamento.

Desde 2001, janeiro é mês do Fórum Social Mundial. Neste período, milhares de pessoas de todo o mundo têm se juntado ao fluxo migratório altermundista rumo a Porto Alegre, no Brasil, Mumbai, na Índia, Bamako, no Mali, Caracas, na Venezuela, e agora Nairóbi, no Quênia, para construir o maior movimento de articulação e debates contra-hegemônico e antineoliberal da história.

O Comitê Organizador em parceria com o Conselho Internacional do FSM aprofundou debates sobre temas específicos – Dívida, Memória das lutas, Paz e conflito, Comércio, Mulheres, Conhecimento e informação, Meio ambiente global, Habitação, Soberania dos povos, Migrações, Trabalho, HIV/Aids, e Privatização dos bens comuns. E, por fim, reforçando a perspectiva de definição de “objetivos de ações”, as organizações apresentaram e socializaram propostas elaboradas no decurso do Fórum.

Atualmente, a região conhecida como “chifre da África” – formado por Eritréia, Somália, Etiópia e Quênia – vive um conflito agudo por conta de disputas pelo poder na Somália (com envolvimento da Etiópia e da Eritréia, e mais recentemente dos EUA, que bombardearam o País no início deste ano alegadamente para atingir núcleos da Al Qaeda).