Com um abraço simbólico à agência do Banco do Brasil da Praça do Carmo, no centro de Fortaleza, funcionários do BB e a direção do Sindicato encerraram uma intensa manhã de mobilização do Dia Nacional de Luta na quarta-feira, dia 7/12.
A manifestação foi para protestar contra o processo de reestruturação em curso e para evitar a perda de direitos e o desmonte do Banco do Brasil. Vários funcionários da unidade aderiram à manifestação, assim como populares que passavam pelo local apoiavam a luta dos trabalhadores.
“A reestruturação do Banco do Brasil, promovida pela direção do banco para atender o governo Temer, de diminuir o BB em 800 agências bancárias, redução de 9.300 comissões e o desligamento de até 18 mil funcionários do banco no País. Até dia 6/12, foram cerca de 8.000 bancários desligados. E o BB não vai repor nenhum posto de trabalho desses. Muitas pessoas estão imaginando que finalmente o banco vai chamar os concursados, mas o BB não vai chamar ninguém, está estudando trabalhar de outra forma, passando o prisma de negócios para as agências digitais. Mas essa sistemática não está funcionando muito bem: o BB está reduzindo quadros e fechando agências em regiões onde estas já são superlotadas”, afirmou o presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará, Carlos Eduardo Bezerra.
O presidente do Sindicato ressaltou ainda que a entidade é contra a retirada de direitos dos trabalhadores a qualquer tempo. “Vemos agora funcionários do BB apreensivos, assustados, mas fortes, quando estamos juntos”, concluiu.
“Não é esse o Banco do Brasil que queremos. Queremos um BB que gere renda, que fomente o desenvolvimento, que proporcione o crédito, que incentive a agricultura familiar, e não que reduza agências, bancários e atendimento. Estamos cobrando a imediata interrupção dessa reestruturação e que a direção do banco respeite o direito dos trabalhadores”
Carlos Eduardo Bezerra, presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará