Funcionários cobram avanços nas cláusulas de saúde e condições de trabalho

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Em reunião do Grupo de Trabalho (GT) de Saúde e Condições de Trabalho, realizada na terça-feira (19/7), em São Paulo, entre os representantes dos trabalhadores e a direção do Itaú, os principais assuntos abordados foram relacionados a gestão do PCMSO e ao departamento de saúde ocupacional, inclusive a cláusula 57.


Sobre a questão do novo sistema que o banco utiliza referente ao afastamento e/ou licença do trabalhador, que fica sob a responsabilidade do gestor, os representantes dos trabalhadores enfatizaram que os funcionários precisam ter controle deste processo. Diante desta questão, o banco apresentou algumas propostas, que o movimento sindical achou insuficiente. Foi enfatizado que, por uma questão de sigilo médico, a documentação do trabalhador não pode passar pelas mãos de seu gestor.


Este novo sistema tem ocasionado problemas de endividamento e, em casos extremos, até demissões. O banco está analisando caso a caso, entregues pelos Sindicatos. Ainda na questão do endividamento, o banco trouxe uma proposta, que será analisada pelos representantes dos trabalhadores, juntamente com o setor jurídico da Contraf-CUT.


Cláusula 57 – Na oportunidade houve o debate sobre a cláusula 57. O movimento sindical apresentou algumas propostas, onde uma delas diz respeito a apresentação dos programas de carreira e meritocracia do banco, que ficou de trazer informações sobre estes programas. Foi cobrado ainda que o trabalho real deva ser levado em consideração, além disso as metas, da forma que estão estipuladas hoje, levam a adoecimentos por não condizerem com a realidade que os trabalhadores vivenciam em diferentes regiões.


“Nós temos evoluído nas discussões, que acontecem quinzenalmente, para avançar nas cláusulas sobre saúde dos trabalhadores. Levamos os anseios relacionados ao dia a dia dos funcionários do Itaú. Por isso, cobramos avanços nas cláusulas específicas e esperamos que o banco nos apresente respostas para a próxima reunião”
Ribamar Pacheco, diretor do Sindicato e representante da Fetrafi/NE na COE Itaú