Funcionários conquistam renovação do ACT com manutenção de benefícios

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Os bancários do Santander conquistaram a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2018/2020, dia 31/8, em São Paulo. A reunião entre a COE do Santander e representantes do banco garantiu a manutenção do ACT passado, bem como avanço em algumas cláusulas.


Vale destacar a cláusula “Afastamento e Alta da Previdência Social”, que trata do adiantamento emergencial ao trabalhador que recebe avaliação como inapto ao trabalho pelo médico do Banco, enquanto aguarda a realização de nova perícia no INSS. Se o INSS não conceder o benefício, o trabalhador não sofrerá o desconto deste adiantamento.


O ACT ainda mantém cláusulas importantes como as que tratam das Bolsas Auxílio Estudo para a primeira graduação e primeira pós-graduação, licença não remunerada de 30 dias para acompanhamento de casos de saúde, Licença adoção, entre outras.


Foram mantidos também o Comitê de Relações Trabalhistas (CRT) e o Fórum de Saúde, reuniões permanentes com o banco para discutir os problemas da categoria. Foi compromissado inclusive que a primeira reunião do Forum de Saúde será ainda em setembro.


O banco assinou um acordo de atual prorrogação do ACT 2016/2018, que venceu dia 31/8, até o dia 13/9, uma vez que já não há o instituto da ultratividade. A Contraf-CUT orienta a aprovação do ACT em assembleias que deverão ser realizadas até o dia 11/9.

PPRS – Foi discutido também o acordo de Programa de Participação nos Resultados Santander (PPRS) que garantiu, a título de remuneração variável, o valor mínimo de R$ 2.550,00 a todos os trabalhadores indistintamente a ser pago junto com a segunda parcela da PLR. O aumento para esse valor foi também uma grande conquista da categoria, pois inicialmente o banco queria apenas aplicar o reajuste oferecido pela Fenaban.

CABESP E BANESPREV – Foram renovados os Termos de Compromisso Cabesp e Banesprev, assinados desde quando o Santander comprou o Banespa, mas cujo o tempo de validade inicialmente era de apenas 60 meses para o Banesprev e 18 meses para a Cabesp.


“Numa conjuntura extremamente desfavorável para a classe trabalhadora, com ataques aos nossos direitos, consideramos uma conquista fundamental a manutenção de todos os nossos benefícios, que foi fruto da organização e unidade dos sindicatos e bancários do Santander”
Eugênio Silva, diretor do Sindicato e funcionário do Santander