Funcionários criticam aumentos no plano de saúde sem negociação

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Os funcionários do Santander estão indignados com reajustes no plano de saúde aplicados desde dezembro do ano passado. O Bradesco Saúde – convênio que hoje atende a maioria dos trabalhadores do Santander – aumentou as mensalidades em 20% para funcionários da ativa e aposentados, e ainda elevou a coparticipação, cobrada em determinados atendimentos, de 15% para 20%.


As alterações foram mais uma vez feitas sem nenhuma negociação com a Contraf-CUT, federações e sindicatos. A representação dos trabalhadores já havia solicitado negociação sobre o tema, inclusive nas mesas de discussão do acordo aditivo, mas o banco aumentou unilateralmente as mensalidades e a coparticipação, prejudicando os assistidos severamente.


Os aposentados são os mais afetados porque pagam o plano integralmente, sem contribuição alguma da instituição financeira.


“As entidades sindicais são legítimas representantes dos trabalhadores e as mudanças envolvendo planos de saúde precisam ser negociadas. Nossa reivindicação é que qualquer mudança seja discutida com os sindicatos, já que os trabalhadores são parte do contrato”, afirma o secretário de Saúde do Sindicato dos Bancários do Ceará, Eugênio Silva.