A pauta, proposta pelo SEEB/CE, discutiu principalmente fim das terceirizações, revisão das dotações, respeito à jornada, prorrogação do último concurso, melhoria nas condições de trabalho, pagamento das substituições, fim das metas abusivas e do assédio moral.
Os bancários presentes lamentaram que o Banco do Brasil tenha deixado de ser um emprego atrativo, como foi há alguns anos, além de não atuar como banco público. Criticaram o poder dos gestores das unidades, que se apropriam das comissões e as usam como moeda de troca. Criticaram a sobrecarga dos funcionários e a injusta terceirização, além dos inúmeros problemas de assédio moral. Os negociadores do Banco do Brasil afirmaram que iam manter as ações estruturantes e a lateralidade. Para os diretores do SEEB/CE, isso representa a manutenção da precarização das condições de trabalho. Foi cobrada, ainda, a responsabilidade social do banco, em rever as demissões de 1996/97.
Durante a reunião foram entregues os relatórios que constataram assédio moral nas agências Bezerra de Menezes (gerente João Batista) e Aerolândia (gerente Marcos Tadeu). Para o representante da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, Carlos Eduardo, esse encontro foi importante, pois mostrou que a campanha “Acorda Banco do Brasil” já está surtindo efeito. “Os representantes do banco se sentiram incomodados com a situação e ressaltaram a importância dos delegados sindicais e do Sindicato nas negociações”, afirma.