
“Senti um tremor vindo de baixo”, disse Genilson Predrosa, funcionário do banco. O prédio tem 15 andares, 10 deles estão abandonados, segundo o Sindicato dos Bancários do Ceará, e cinco são usados pela agência, onde trabalham 300 funcionários.
No fim da manhã, o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Ceará (Crea-CE), Bombeiros e representantes do banco se reuniram para discutir a situação do prédio. A situação foi controlada e a avaliação geral da reunião é de que o motivo do tremor foi a ação de um rolo compactador usado em obras do Transfor em uma rua paralela ao banco. A máquina foi removida e as atividades da agência já se normalizaram.
Ao chegar ao local, o Sindicato dos Bancários do Ceará, representado pelo presidente Carlos Eduardo e os diretores Gustavo Tabatinga, Plauto Macedo, Moacir Melo, Ricardo de Paula e Eugênio Silva, trataram de averiguar como estava a segurança dos trabalhadores e informaram aos clientes sobre a interdição da agência. Além deles, também estiveram presentes os representantes do Sindicato dos Vigilantes, Anastácio Bento e Francisco Dias Jacaúna.
“Ressaltamos a importância da Cipa (Comissão Interna de Acidentes de Trabalho) naquele prédio, que já tinha feito um treinamento de evacuação, fundamental para os colegas no momento em que não se sabia o que tinha acontecido”, declarou o diretor do Sindicato, Gustavo Tabatinga. Ainda na tarde de quinta-feira os funcionários retomaram os trabalhos.