Os trabalhadores cobraram uma proposta que contemple, entre outras questões, isonomia de direitos entre novos e antigos funcionários, Participação nos Lucros e Resultados (PLR) maior, valorização do piso, implantação do ponto eletrônico, implantação do Plano CV da Capef, mais contratações e combate à terceirização.
Na avaliação dos que participaram da mobilização de ontem no Passaré, a greve é forte nas agências e em outros Estados nordestinos. Os trabalhadores aproveitaram a manifestação para mandar um recado para a direção do banco – o BNB precisa abrir os olhos e enxergar a realidade de como anda o atendimento nas agências, todas as cinco unidades em Fortaleza estão fechadas. “O banco precisa ter a noção da sua representatividade e importância junto à sociedade”.
O BNB precisa dar uma resposta urgente para a questão das contratações e da isonomia, pois não resolvendo a questão da isonomia, o banco está discriminando alguns funcionários. A disposição dos grevistas é de ir até o fim para ter esse direito atendido.
Tomaz de Aquino, diretor do Sindicato e coordenador da Comissão Nacional dos Funcionários do BNB (CNFBNB/Contraf-CUT) avaliou o protesto no Passaré como uma sinalização para a direção do banco de que o movimento está forte. “Vamos continuar na luta até que venha uma proposta que avance nas questões específicas”, disse o dirigente sindical.