Funcionários não podem pagar sozinhos a conta da Cassi

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Os funcionários do Banco do Brasil estão preocupados com os boatos divulgados recentemente em redes sociais, denunciando que o banco pretende aumentar a contribuição dos funcionários no Plano de Associados, sem reflexo na parte patronal, além de elevar a co-participação em exames e restringir programas de saúde mantidos pela Caixa de Assistência, dentre outras medidas que não foram apresentadas ao movimento sindical até o momento.


A Contraf-CUT protocolou no dia 3/12, junto à direção do Banco do Brasil, ofício solicitando reunião para que a empresa se posicione oficialmente sobre aumento de custeio na Cassi.  A reivindicação foi apresentada a pedido dos sindicatos, que têm recebido correspondências dos bancários pedindo providências. A representação dos trabalhadores é contra qualquer tentativa do banco de aumentar as contribuições dos funcionários sem nenhuma negociação com a categoria.


Alterações no custeio exigem aprovação dos funcionários e mudança no estatuto da Cassi, que também prevê que as decisões devem ser compartilhadas entre banco e trabalhadores e não podem ser tomadas unilateralmente.


O Sindicato dos Bancários do Ceará não aceita a imposição de medidas que onerem os trabalhadores e reivindica uma discussão séria com o banco sobre o futuro da Cassi e o que há de concreto nos boatos. E, junto com os demais sindicatos, aguarda uma resposta do Banco do Brasil.


“Temos que discutir com o banco seriamente os rumos da Cassi e não aceitaremos qualquer medida que prejudique os funcionários. Garantir o atendimento e o equilíbrio da entidade é responsabilidade do BB, junto com os trabalhadores”
José Eduardo Marinho, diretor do SEEB/CE e conselheiro da Cassi.