Funcionários querem melhorias no PPR

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Os Sindicatos de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais se reuniram no início de julho com a direção do ABN/Real para conhecer o Plano de Participação nos Resultados (PPR) para este ano. Como o banco não incorporou as reivindicações dos trabalhadores, os representantes dos bancários não assinaram o acordo do PPR.

Instituído há cinco anos, o PPR abrange todos os bancários do País. Mas desde que foi implantado, os representantes dos trabalhadores têm conseguido melhorá-lo ano a ano. Entre as melhorias estão o aumento no valor pago aos bancários, maior número de beneficiados e ampliação da representação sindical de um para quatro na Comissão que discute o Plano.

Em 2005 foram pagos R$ 240 milhões, segundo dados do próprio banco. O Plano ainda é compensado no valor pago pela PLR (Participação nos Lucros e Resultados). “Neste ano de 2006, nós queremos dar um salto de qualidade. Principalmente com a eleição direta dos representantes dos funcionários na Comissão ou através do Acordo Coletivo de Trabalho. Além disso, é necessário que o ABN/Real estenda o benefício aos lesionados que estão afastados”, afirmou Gutemberg Oliveira, representante da Fetec/SP.

Com vigência de dois anos, conforme a lei, o PPR precisa ser reconhecido ainda pelo Ministério do Trabalho, para não correr o risco de ser contestado.

O valor mínimo do PPR hoje é o piso da PLR da Convenção Coletiva. Além disso, todos recebem a PLR, sem exceção, o que não ocorre com o PPR.